Mais de dois terços das Equipas de Intervenção Permanente (EIP) existentes nas corporações de bombeiros foram criadas nos últimos três anos e meio, num total de cerca de 200, revelou hoje o ministro da Administração Interna.

"Dentro das opções estratégicas assumidas desde 2017 para reforço do sistema de proteção civil, uma das componentes essenciais é a aposta na profissionalização dos corpos de bombeiros voluntários", afirmou o ministro Eduardo Cabrita.

Nesse sentido, sublinhou o governante, "foram criadas, desde 2017, nos últimos três anos e meio, cerca de 200 novas equipas profissionais", as quais representam "cerca de 70% daquelas que existem em todo o território nacional".

O titular da pasta da Administração Interna falava aos jornalistas no final da assinatura de protocolos para a constituição de 60 equipas de intervenção permanente (EIP), cuja cerimónia decorreu em Vendas Novas, no distrito de Évora.

Na sua intervenção, Eduardo Cabrita referiu que, em 2020, o investimento em EIP foi de "cerca de 12 milhões de euros", no qual participaram "municípios e o Estado, através da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC)".

As novas EIP, 21 primeiras equipas e 39 segundas, envolvem um total de 300 operacionais e estão distribuídas de norte a sul do país, nomeadamente 15 no norte, 28 no centro, sete em Lisboa e Vale do Tejo, seis no Alentejo e quatro no Algarve.

O ministro sublinhou que "não só todos os municípios e associações que sentiram a necessidade de ter uma estrutura deste tipo já têm", como já estão a ser definidas "prioridades relativamente à constituição de segundas equipas".

As EIP são equipas de bombeiros profissionais para o cumprimento de missões da Proteção Civil.

Os bombeiros que integram estas equipas são caracterizados pela elevada especialização, com conhecimentos em valências diferenciadas, para atuarem em diferentes cenários tendo em conta as missões previstas.

 

 

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