Este acordo, que entrará em vigor a 1 de janeiro, inclui:

Aumento das verbas mensais fixas para a manutenção de uma equipa do INEM nas corporações.

Incremento do valor pago por cada saída de emergência.

O presidente do INEM, Sérgio Janeiro, destacou que os valores anteriores eram insuficientes para que os corpos de bombeiros prestassem um serviço nas melhores condições. Com este aumento, estima-se que a despesa com os parceiros suba de 80 milhões de euros em 2024 para cerca de 100 milhões de euros em 2025.

Além disso, o protocolo estabelece que os corpos de bombeiros assumirão a responsabilidade pelas ambulâncias atribuídas pelo INEM. Consequentemente, as cerca de 200 viaturas amarelas atualmente ao serviço das corporações passarão progressivamente para a cor vermelha, diferenciando visualmente as duas instituições.

António Nunes, presidente da LBP, salientou que os bombeiros são responsáveis por 90% dos mais de 1,5 milhões de transportes urgentes anuais. Este acordo contribui para a resolução de um problema que se arrastava há alguns anos, permitindo que os bombeiros desenvolvam a sua atividade com maior eficiência.

Com este protocolo, todas as associações de bombeiros passarão a ser, pela primeira vez, postos de emergência médica (PEM), habilitadas para prestar cuidados de socorro pré-hospitalar