Mais de 1000 bombeiros envolvidos no combate aos fogos pelas 11h
Mais de 1000 bombeiros combatiam às 11h de hoje 36 incêndios em Portugal Continental, dos quais apenas quarto se encontram ativos, com quatro fogos em fase de resolução e 27 em conclusão, segundo a Proteção Civil. De acordo com a informação do site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estava mobilizado a …
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Mais de 1000 bombeiros combatiam às 11h de hoje 36 incêndios em Portugal Continental, dos quais apenas quarto se encontram ativos, com quatro fogos em fase de resolução e 27 em conclusão, segundo a Proteção Civil.
De acordo com a informação do site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estava mobilizado a esta hora um total de 1003 operacionais, 290 veículos e dez meios aéreos.
Contudo, a maioria (317 operacionais) do dispositivo estava concentrada nas duas ocorrências em resolução, nomeadamente o fogo que deflagrou na sexta-feira no concelho de Ourém, que reunia mais de 300 operacionais e cerca de uma centena de veículos.
Entre os incêndios considerados ativos, o fogo que lavra desde a madrugada de sábado na freguesia de Canelas, concelho de Penafiel (distrito do Porto), era o que mobilizava mais meios, com 91 operacionais, apoiados por 29 veículos. Este incêndio chegou a ser dado como em resolução durante a tarde de sábado, mas voltou a estar ativo.
No distrito de vila real também esta ativo um incêndio na localidade de Samardã que mobiliza mais de 60 bombeiros apoiados por 17 veículos e 4 meios aéreos.
Quanto ao incêndio que deflagrou no sábado na Costa da Caparica, concelho de Almada, e que obrigou ao corte do acesso ao parque da praia de São João foi dado como dominado às 00h49.
Os trabalhos de rescaldo no local mobilizam atualmente 69 operacionais e 22 veículos. o presidente da Junta de Freguesia da Costa da Caparica, José Ricardo, "até ao momento o acesso à praia está vedado a pessoas e automóveis, devendo o mesmo ser feito pelas praias laterais".
Portugal entrou hoje, às 00h00, em situação de alerta devido ao "agravamento do risco de incêndio rural" e ao aumento das temperaturas, após semanas com fogos que, só na serra da Estrela, destruiu mais de 28 mil hectares.
A situação de alerta, anunciada na sexta-feira, mas formalizada no sábado, por decisão dos ministérios da Administração Interna, Defesa Nacional, do Trabalho, da Saúde, do Ambiente e da Agricultura, prevê medidas extraordinárias e será reavaliada pelo Governo na segunda-feira.
De hoje até terça-feira, é proibido circular ou permanecer nos espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem, fazer queimadas ou trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção dos que tenham a ver com combate a incêndios.
É igualmente proibido o uso de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos, estando suspensas as autorizações que tenham sido entretanto emitidas, de acordo com a informação do Ministério da Administração Interna.