Mau tempo: Moradores afetados em Loures voltam a casa e situação “está normalizada”
Cinco pessoas retiradas de casa devido a inundações, na quinta-feira, na baixa de Frielas, em Loures, voltam hoje “para casa de certeza”, assegurou à Lusa o presidente da câmara, Ricardo Leão, acrescentando que a situação “está normalizada”. “Elas hoje voltavam para casa, de certeza”, disse o autarca socialista, explicando que faltava só a limpeza das …
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Cinco pessoas retiradas de casa devido a inundações, na quinta-feira, na baixa de Frielas, em Loures, voltam hoje “para casa de certeza”, assegurou à Lusa o presidente da câmara, Ricardo Leão, acrescentando que a situação “está normalizada”.
“Elas hoje voltavam para casa, de certeza”, disse o autarca socialista, explicando que faltava só a limpeza das habitações das cinco pessoas retiradas para casa de familiares, após inundações na baixa de Frielas, situação recorrente sempre que há fenómenos de chuva mais intensa.
Segundo Ricardo Leão, “está tudo normalizado” no município desde que na quinta-feira, depois das 18:00, a circulação foi retomada na última via a ser limpa, a Estrada Nacional 8, na parte da Flamenga, que “ficou logo reaberta”.
O presidente da autarquia, no distrito de Lisboa, referiu que, na quinta-feira, o registo de danos e prejuízos provocados pela intensa pluviosidade e vento forte “não foi nada de especial em estabelecimentos” no concelho.
“O único estabelecimento que a que a água chegou foi a Santogal, mas esse também não teve danos nos carros”, avançou Leão.
Uma fonte da Associação Empresarial de Comércio e Serviços dos Concelhos de Loures e Odivelas disse hoje que, dos contactos efetuados com associados dos dois municípios, algumas dezenas registaram problemas nas suas lojas, devido principalmente à entrada de água, mas nada de muito grave, pois “as pessoas estão mais prevenidas”.
A zona mais afetada, segundo a mesma fonte, terá sido Frielas, onde a intensa chuva da depressão Aline provocou o alagamento de vias.
“Só se foi em Odivelas, aqui em Loures não tenho conhecimento de nada”, afirmou Ricardo Leão, questionado sobre danos em estabelecimentos, acrescentando: “O ‘report’ que tive foram estas pessoas que hoje já vão para casa, de resto não tive mais ‘report’ nenhum”.
O município de Loures foi afetado por inundações e queda de árvores, sem causar vítimas, devido à depressão Aline, tendo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), segundo fonte operacional, registado 3.147 ocorrências, entre as 00:00 de quinta-feira e as 10:00 de hoje, em Portugal continental.
Das ocorrências entre as 00:00 e as 22:00 de quinta-feira, a área mais afetada foi a região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.292 ocorrências, enquanto a região Centro contabilizou 490 e o Alentejo 430.
Num balanço efetuado ao final da tarde, o comandante nacional da ANEPC, André Fernandes, tinha avançado que, entre quarta-feira e as 19:00 de quinta-feira, tinham sido registadas 3.470 ocorrências no continente, com sete desalojados, cinco no Porto e dois em Palmela, distrito de Setúbal.
De acordo com o comandante nacional, depois de na quarta-feira os efeitos do mau tempo se terem sentido sobretudo a norte do continente, mais na Área Metropolitana do Porto, ao longo de quinta-feira os efeitos foram sentidos principalmente mais a sul, em Lisboa e Vale do Tejo, sobretudo na Área Metropolitana de Lisboa e no Alto Alentejo.
As ocorrências deveram-se maioritariamente a inundações na via pública e em algumas habitações, cortes de via, e queda de árvores e de estruturas devido ao vento.