Os bombeiros pediram, na manhã de hoje, apoio de meios aéreos portugueses e espanhóis para combater o incêndio que deflagrou na sexta-feira numa zona de difícil acesso do Parque Natural de Montesinho, disse o comandante da corporação de Bragança.

Carlos Martins referiu que “há uma frente ativa” do lado português deste parque natural raiano e que se aguardava esta manhã a chegada meios aéreos “porque é uma zona de muito difícil acesso” para os operacionais no terreno.

“Estamos a tentar colocar lá meios aéreos portugueses e espanhóis, dois aviões e dois helicópteros”, detalhou.

Às 09:30 de hoje, mais de nove horas após o último ponto da situação, “pouco mudou”, segundo o comandante Carlos Martins.

“Continua a arder, embora com menos intensidade, é certo”, assinalou, explicando que as chamas estão a consumir apenas zona de mato “e algum pinho”.

Disse ainda ser “prematuro” avançar quando é que o incêndio pode ser extinto.

As chamas deflagraram do lado português, na zona da Lama Grande, Bragança, no Parque Natural de Montesinho, e propagaram-se para o lado espanhol.

Mas, de acordo com informações chegadas ao comandante dos bombeiros de Bragança já na manhã de hoje, no lado espanhol as chamas terão sido já extintas.

O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) realizou, na quinta-feira, fogo controlado, as chamadas queimadas, na zona de Soutelo, em Bragança.

O comandante dos bombeiros disse que a corporação esteve a dar apoio a esta operação e considera que “não tem qualquer relação” com o incêndio pela “distância” entre os dois eventos e as temperaturas negativas durante a noite com formação de geada.

Segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil às 11h30 estavam no teatro de operações 86 operacionais apoiados por 25 viaturas e 5 meios aéreos

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