Perto de dois mil operacionais combatem 38 incêndios rurais, às 11h00
Perto de dois mil operacionais combatem esta manhã 38 incêndios rurais, destacando-se 4 que estão ainda em curso, em especial os dos concelhos de Pombal, Ourém e Carrazeda de Ansiães, segundo a Proteção Civil. Segundo os dados disponíveis na página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 11:00, estavam 1.976 operacionais …
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Perto de dois mil operacionais combatem esta manhã 38 incêndios rurais, destacando-se 4 que estão ainda em curso, em especial os dos concelhos de Pombal, Ourém e Carrazeda de Ansiães, segundo a Proteção Civil.
Segundo os dados disponíveis na página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 11:00, estavam 1.976 operacionais no terreno a combater 38 fogos rurais, apoiados por 613 veículos e 17 meios aéreos.
A maioria desses incêndios estava em fase de conclusão (29), havendo ainda (4) em fase de resolução.
Os 5 fogos rurais em curso mobilizavam a maioria dos operacionais: 1.976.
O incêndio de Cumeada, em Ourém, continua a ser um dos que mobiliza mais meios: Às 11:00 estavam no terreno 698 operacionais, 221 veículos e 10 meios aéreos.
Em Pombal, o fogo que começou na Sexta-Feira em Vale da Pia, conta hoje com 452 homens, 144 veículos e 4 meios aéreos.
Em Carrazeda de Ansiães (Bragança), as chamas estão a mobilizar 204 operacionais, 63 veículos e um meio aéreo.
Por volta das 08:30, a proteção civil tinha o registo de seis novos incêndios que deflagraram hoje de manhã: Em Canelas e Custóias, ambos no distrito do Porto, e em Pisão, distrito de Leiria; Gavião, e Braga; Sabroso de Aguiar (Vila Real), Arruda dos Vinhos, em Lisboa.
O ministro da Administração Interna anunciou no sábado que o Governo decidiu declarar a situação de contingência entre segunda e sexta-feira, permitindo que a Proteção Civil mobilize “todos os meios de que o país dispõe” para combater os incêndios num período em que se preveem temperaturas superiores a 45° em alguns pontos do país.
José Luís Carneiro explicou que a decisão se deve à previsão de agravamento das condições meteorológicas associadas a um elevado risco de incêndio, com a conjugação de fatores como a seca que se vive no país, níveis de humidade muito baixos, a previsão de ventos de várias orientações e noites muito quentes, o que não dá garantia de que haja reposição de humidade para níveis de segurança.