Presidente da Federação dos Bombeiros de Viana do Castelo aponta o dedo ao INEM
Conforme nota de imprensa, Germano Amorim, Presidente da Federação dos Bombeiros de Viana do Castelo aponta o dedo ao INEM, com acusação de “perseguição aos bombeiros do distrito”, a partir do momento em que muitas associações do distrito decidiram reclamar o pagamento de valores que entendem justos e adequado para as milhares de missões que …
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Conforme nota de imprensa, Germano Amorim, Presidente da Federação dos Bombeiros de Viana do Castelo aponta o dedo ao INEM, com acusação de “perseguição aos bombeiros do distrito”, a partir do momento em que muitas associações do distrito decidiram reclamar o pagamento de valores que entendem justos e adequado para as milhares de missões que desempenham em favor deste Instituto.
Segundo esta nota, o presidente Germano Amorim afirma que “os valores pagos não são suficientes para fazer face às despesas que crescem num cenário de baixa de voluntariado e aumento de preços em tudo o que é necessário para garantir o serviço. Temos feito um esforço hercúleo para contratar cada vez mais profissionais e adquirirmos mais viaturas de qualidade de forma a atendermos condignamente as pessoas e garantirmos um serviço humanizado”.
“As pessoas dependem de nós e em troca, o INEM paga mal e muitas vezes tarde, não financia devidamente a sua atividade, nem garante atempadamente a renovação do seu próprio parque automóvel, definindo regras, que muitas vezes se mudam a meio do trajeto, insistindo em ações inspetivas surpresa às portas dos hospitais”, revela ainda o presidente.
Continua afirmando que “acudimos assim 25206 cidadãos em estado de vulnerabilidade e carentes de cuidados médicos urgentes, assumidos 24 horas por dia pelos bombeiros. Os poucos, ainda que excelentes trabalhadores do INEM, não podem e não têm os meios adequados para fazer mais. Portanto, o INEM somos nós, Bombeiros. O socorro é entregue aos Bombeiros mas em claro estado de sub financiamento. Os valores pagos não são suficientes para fazer face às despesas que crescem num cenário de baixa de voluntariado e aumento de preços em tudo o que é necessário para garantir o serviço.”
Neste comunicado, o presidente da Federação propõe, ainda, estratégias para “continuar a defender os cidadãos”. Revela, então, que é necessário criar “as Equipas de Intervenção Permanente de Emergência Pré-Hospitalar (EIPPHP), repartindo-se os custos entre INEM e municípios, tal como o modelo existente na proteção civil. Esse modelo devia ser já assegurado pela ANEPC e já não pelo INEM, ficando a gestão entregue às Associações ou aos Municípios, no caso dos sapadores.”