“Os sapadores de Gaia estiveram quase 16 anos sem nenhuma nova recruta e isso significou 16 anos de envelhecimento demográfico da própria corporação. Já tivemos uma recruta e temos vindo a apostar muito no equipamento, mas a verdade é que temos um volume de pessoas a chegar à reforma ou àquela idade em que diminui, por razões evidentes físicas, a capacidade operacional”, disse Eduardo Vítor Rodrigues.

O processo de admissão de novos elementos dura cerca de 24 meses, dispersos pela abertura de concurso e seleção (12 meses) e um ano de recruta.

Podem candidatar-se pessoas com idade inferior a 25 anos (completados no ano de abertura do concurso) e ter como habilitações literárias mínimas o 12.º ano de escolaridade ou equivalente legal.

De acordo com a autarquia, atualmente o Batalhão de Bombeiros Sapadores de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, funciona em regime de cinco turnos, 24 horas por dia, todos os dias do ano.
A curto prazo, está previsto que 15 subchefes atinjam os limites de idade para requererem a reforma.
“Esta recruta é fundamental. É uma recruta de rejuvenescimento, mais do que de ampliação”, descreveu Eduardo Vítor Rodrigues.

O autarca destacou que os sapadores são um batalhão que “lida com situações diversificadas desde rio a mar, incêndios no interior do concelho a incêndios em centro histórico”.

“Os desafios são muito diversificados. Temos de ter capacidade de resposta”, concluiu.

 

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